segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Reunião de Serviço da Igreja 9



CONTIDO NO FALAR (parte 1)
PRIMEIRO
Muitas pessoas poderiam ser muito úteis na mão de Deus; poderiam ser vasos poderosos para o Senhor. Contudo, continuam inúteis para Deus, ou só são usados por Ele de modo limitado. Uma das principais razões para o fracasso é a falta de moderação no falar. Devemos lembrar que as palavras descuidadas muitas vezes são fonte de escoamento de poder. As palavras são como orifícios: podem ser saídas para o poder de Deus ou podem fazer o Seu poder vazar. A boca pode ser o meio pelo qual flui o poder de Deus ou um buraco pelo qual o poder divino vaza. Infelizmente, muitos deixam o poder de Deus vazar quando falam.
Ler Tiago 3:11.
Um obreiro do Senhor deve fazer fluir água doce e viva; deve ser um mensageiro da palavra de Deus. Um balde de água não pode ser usado para carregar água de beber e água de esgoto. Se um balde usado para água de esgoto for usado para carregar água de beber essa água será perigosa para a saúde e a vida. Do mesmo modo, se os nossos lábios forem consagrados para anunciar a palavra de Deus, então temos a séria obrigação de guarda-los tão somente para o Seu serviço. Se usarmos os lábios em coisas que não têm a ver com a palavra de Deus, não poderemos usá-los para anunciar a palavra de Deus. Muitas pessoas não podem ser usadas por Deus, ou só podem ser usadas por Ele de modo limitado, simplesmente porque a sua fonte produz dois tipos de água, a doce e a amargosa. Elas falam da palavra de Deus e também dizem muitas coisas que nada têm a ver com Deus...
SEGUNDO
Há vários pontos relacionados com a questão do falar, e devemos prestar atenção neles.
Primeiro, atentemos, diante do Senhor, para o tipo de palavras que ouvimos o tempo todo, pois isso determina o tipo de pessoa que somos...
Segundo, observemos o tipo de palavras nas quais estamos mais propensos a acreditar...Ouvimos coisas indevidamente e acreditamos facilmente nas coisas porque estamos cegos; não estamos sob a luz de Deus. Uma vez que nos falta luz ou não a temos, caímos no erro. A direção do nosso ouvido e o grau da nossa ingenuidade muitas vezes denunciam a nossa triste condição. Muitas pessoas acreditam nas palavras dos outros mesmo quando nunca os ouviram falar. Assim, quando ouvem alguma coisa, alegram-se com o que ouviram. As palavras podem ser impressionantes ou ridículas, não obstante, a pessoa ainda pode se convencer de que são verdadeiras. Por conseguinte, o tipo de palavras em que acreditamos revela o tipo de pessoas que somos.
Terceiro, após ouvir e acreditar, há também a questão de passar adiante o que se ouviu...A pessoa pode ouvir e acreditar em determinado tipo de palavras, mas, se decidir passa-las aos outros isso indica que não é só do tipo da pessoa retratada pelas palavras, ou seja, em trevas, mas também disposta a fazer com que outros sejam como ela...
Quarto, há as palavras imprecisas. Algumas pessoas são muito imprecisas no que dizem. Em um minuto, dizem uma coisa e, no minuto seguinte, dizem outra. Elas não são de uma só palavra (1 Tm 3:8) não podem servir como diáconos. Dizem uma coisa para uma pessoa e outra coisa para outra pessoa...Tais pessoas são inúteis na obra de Deus...
Quinto, há os que intencionalmente, não são de uma só palavra...Alguns são assim porque são ignorantes...Não têm certeza de nada. Para eles, branco e preto são simplesmente a mesma coisa. Levam uma vida negligente e insensata...Isso não só é fraqueza de caráter, mas corrupção moral...Em Mateus 5:37, o Senhor disse: “Seja, porém, a vossa palavra: Sim, sim; não, não. O que disso passar, vem do maligno”...Isso é andar na luz e honestamente. Mas, se pararmos para pensar no possível efeito das palavras sobre os outros e considerarmos de que modo podemos falar com diplomacia, o nosso motivo e atitude são inconvenientes para um obreiro do Senhor. Se as palavras são baseadas na astúcia, fazemos dela instrumentos de engano! Seria melhor seguir o exemplo de nosso Senhor.

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